
A partir de um decreto federal efetuado em 21 de Setembro de 1999, todo 27 de Maio tornou-se o ‘Dia Nacional da Mata Atlântica’, a data foi escolhida em memória do dia em que Padre Anchieta assinou a carta de São Vicente, onde descrevia pela primeira vez a biodiversidade das florestas tropicais nas Américas, em 1560. O bioma é onde vive a maior parte da população brasileira, distribuída em 17 estados, sendo eles: Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo.
A Mata Atlântica possui, proporcionalmente, uma biodiversidade maior do que a da Floresta Amazônica. Supõe-se que no Bioma existam 1,6 milhão de espécies de animais, incluindo os insetos, são 353 mamíferos catalogados, 620 espécies de aves, 280 anfíbios e 200 espécies de répteis. As espécies de plantas somam 20 mil. É da Floresta Tropical o pau-brasil, árvore que deu nome ao Brasil e foi exportada para diversos países da Europa.
Por sua grande riqueza e extensão territorial, a Mata Atlântica sofre regularmente com grandes explorações. Como muitas espécies de plantas e animais são endêmicas, ou seja, exclusivas do bioma, a extinção delas torna-se frequente. Segundo dados do IBGE, uma em cada quatro espécies do seu território estão ameaçadas de extinção.
Neste Dia da Mata Atlântica, é necessário reforçar a importância da preservação do Bioma. A Mata possibilita uma vasta quantidade de atividades para a sociedade ao seu redor, como: o abastecimento de água, a agricultura, a pesca, a geração de energia elétrica, o turismo e o lazer. É nela que habita cerca de 72% da população brasileira, portanto, sua conservação é essencial para a vida humana.